A Eterna Batalha Entre
Compradores e Vendedores
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A Eterna Batalha
Entre Compradores e Vendedores.
A vida é um eterno comprar e
vender, todos somos compradores e principalmente vendedores!
Ao começar o dia, escovando os
dentes ou tomando café, já começou o seu gasto com uma mercadoria qualquer.
Isto significa que Você comprou, está usando e vai precisar de mais. Alguém
precisa te vender. Se tudo gira ao redor de compras e vendas, então é só olhar
com um pouco mais de parcimônia para se detectar o que os outros precisam e concluir
você também a sua própria venda. O desejo de vender não é instintivo e sim
necessário a nossa subexistência.
Quando um bebê chora precisando
alimentar-se, ele é um comprador necessitando de um fornecedor que lhe venda o
leite para suprir esta necessidade, por conseguinte, a fornecedora, sua mãe é a
doadora vendedora, que vem em seu auxílio para lhe atender, satisfazendo sua
necessidade. Assim, quando começa a perceber e se entreter com um brinquedo,
começam a despertar desejos de ter a seu dispor, obejetos que lhe encantam os
olhos, então começam bem cedo, as vontades de se ter, de adquirir e de
consumir. A partir desse momento, o pequeno ser já é um consumidor real e
pronto para gastar, isso vai perdurar por toda vida.
Muitas pessoas e donos de empresas
procuram por vendedores que tenham habilidade e até “agressividade” nas vendas.
Percebemos a princípio que muitos
homens e mulheres, procuram fechar um negócio qualquer e até mesmo a própria
venda em si, mas no último instante o negócio vai por água abaixo. Isso é
comum.
Vamos falar um pouco de experiência
no que faz, antes de irmos diretamente ao assunto. Conhecer a fundo o produto
ou serviço a ser vendido é imprescindível. Se quiser ser um bom vendedor, então
aprenda e conheça bem seu produto. Estude, compartilhe informações com o
produtor ou dono do negócio, procure esmiuçar ao máximo todas as informações
que te levem ao conhecimento do que você esta vendendo. Pensar que ser
vendedor, advém de um dom nato, é uma falácia e veja que milhões de pessoas
falam essa frase: “ele é um vendedor nato”. Ninguém nasce sabendo alguma coisa,
portanto, não se deixe enganar por isso. Você consegue e tem tudo para ser um
grande vendedor.
Não importa que tipo de produto ou
serviço vá vender, a primeira regra é: apaixone-se
por ele. Aprenda a gostar do que vai vender, trate com carinho especial o
objeto de sua premissa. Nunca desvalorize aquilo que tens nas mãos e que é ou
será o fruto de sua sobrevivência. Lembre-se sempre que em qualquer coisa,
sempre haverá interesse de alguém. Isso é quase que uma lei. Caso não saiba o
que vai vender, tente pelo menos trabalhar onde exista algum tipo de
compatibilidade. Se gostar de leitura, seja um vendedor de livros, de
velocidade, um vendedor de veículos, de moda um vendedor de confecção e assim
por diante.
Qualquer produto ou serviço, sempre
tem atrativos próprios que induzem as pessoas a tê-los. Se todos pudessem
dispor a qualquer momento de um produto qualquer, as prateleiras estariam
sempre vazias, sejam elas de qual ramo for. Isso não acontece porque
simplesmente é impossível.
Em se tratando de apresentação,
interesse e bons argumentos, tudo é viável. Que apelo tem seu produto? Quais
seus principais atributos? Tem peças de reposição? É de fácil manuseio? – Essas
e outras indagações podem fazer parte de sua apresentação e certamente devem
estar bem claras na hora de expor seus argumentos, portanto, esteja preparado.
Após estar familiarizado com o que
vai trabalhar, saia em campo com a certeza de que seus resultados serão no
mínimo promissores. Afinal você está vendendo uma coisa que no seu âmago é de
grande valia. Na verdade, é como se eu estivesse te dizendo: lute pelo seu
amor. Olhe, aprecie, deslumbre e principalmente deseje intensamente seu
produto, faça com que os possíveis compradores sintam vontade de ter algo
assim, desdenhem aquilo que está em seu poder. Reflita.
Ao falar ou explicar seu produto,
use palavras que denotem sua afeição e apego pelo mesmo, valorize o que tem,
mas nunca exagere ou minta sobre seus atributos, nem faça bordões decorados ou
expressões que não se coadunam com seus propósitos.
Apresente-se de forma correta: Seja
positivo, cordial e mostre interesse em conhecer e falar com seu interlocutor. Cabeça
erguida e semblante atento. Cuidado com a entonação da voz, falar alto, não
significa atrair a melhor atenção. Fale com clareza, seja sucinto e vá direto
ao ponto, o produto. Esboce os benefícios, a utilidade, o tempo de vida útil, a
rentabilidade ou lucros na aquisição, tempo de entrega e formas de prazos e
pagamentos. Tudo isso é imprescindível para se agregar valor, pois note que em
momento nenhum, mencionei o preço ou o custo para a realização da venda. Seu
cliente neste instante está analisando tanto o produto ou serviço e também a
Você. Se for necessário, esclareça suas dúvidas e acrescente mais valores,
explicando características, fundamentos, qualidade e excelência em sua
aquisição.
Ao ser questionado sobre produtos
ou serviços de concorrentes, será preciso ter amplo conhecimento dos outros,
tais como: virtudes, qualidade, durabilidade, abrangência, fração do mercado,
dependência, notoriedade, satisfação, divulgação, permissões, preço, falhas e
principalmente o custo benefício do mesmo. Com esses dados nas mãos, poderá
mostrar os pontos onde seu produto se sobressai e ter trunfos no fechamento.
Nunca fale mal ou menospreze seus concorrentes. Desdobramentos de situações que
podem te levar a perda do fechamento do negócio, muitas vezes se dão nesta parte
de sua entrevista.
De acordo com o progresso de sua
explanação, chegou a hora de dar o preço do produto, ele fez a pergunta mais
esperada da entrevista; “Quanto custa?”.
O
preço é um dos componentes do produto ou serviço oferecido, portanto, não importa se custa R$ 1,00 ou R$ 1.000,00, ele
deve ser dito sempre de forma clara, explícita e normalmente, sua entonação de
voz não deve ser exagerada e muito menos medrosa ou trêmula, eu disse: “normalmente”,
sem mais nem menos. Digamos que seja vendedor de veículos e está negociando um
automóvel de valor elevado, ao ser perguntado pelo preço, o mesmo deve ser
pronunciado da mesma forma como foi dito um atributo qualquer ou acessório
desse mesmo veículo, isso costuma aliviar e reduzir o sentimento de valor para
quem está comprando, fazendo com que sinta ao menos poder de se arriscar para
adquirir o bem.
Compreendido esses pequenos
fatores, minimizados os atributos dos concorrentes e um preço justo, sua venda será
concretizada com absoluto sucesso.
Tire o pedido, colha a assinatura e
mantenha a matraca fechada. A partir desse ponto, seu pedido já está na pasta,
não há mais nada a fazer naquele recinto a não ser desejar um bom fim de semana
e ir embora. Numa determinada situação, onde a venda já havia sido concluída,
vi um vendedor perder um pedido, por falar demais. Adentrou no estabelecimento
uma mulher muito bonita e ele fez questão de abordá-la colocando-se em posição
de Dom Juan, tecendo comentários a respeito de sua beleza. Ela o ignorou indo
direto ao dono da loja: “Amor, você conhece esse sujeito?”- Tive o desprazer de
conhecê-lo nesse instante. Não volte aqui nunca mais.
Entre compradores e vendedores, são
travadas diversas batalhas desde o primeiro contato de qualquer entrevista, no
final apenas um vence a guerra. Tanto um quanto o outro podem perder algumas
batalhas desse entrave, mas somente um será o vencedor da guerra. Essa foi a
melhor comparação que encontrei para esclarecer o que realmente acontece
durante o fechamento de um negócio qualquer.
O vendedor quer vender e o comprador precisa
comprar, mas em meio a qualquer negociação, estão envolvidos fatores, muitas
vezes subentendidos de ambas as partes, todos precisam ganhar de alguma forma,
seja na obtenção de lucros, na demanda do produto, no orçamento e até mesmo no
comissionamento do produto vendido. O mais interessante é que um não sabe o que
se passa na cabeça do outro, esse é o “x” da questão. Assim como numa guerra,
onde não sabemos onde seremos atacados e quais as atitudes a serem tomadas
depois do ataque e vice e versa. Um jovem procura por uma moça, ela está ali,
na casa ao lado, espera por ele, mas ele apesar de estar procurando, nunca bate
na porta da casa ao lado. E por aí vai.
É
importante destacar as principais características de alguns tipos de compradores:
“Comprador
inseguro”
Esse tipo de pessoa, normalmente
detesta tomar decisões, Você terá de decidir por ele (a) se quiser fechar um
negócio. Note que depois de todas as suas explanações, outra pessoa deverá ser
consultada: seu sócio (a), mulher ou marido, irmão, etc. Um tempo para analisar
melhor ou um adiamento qualquer. Tudo que esse comprador precisa é de
segurança, então, trate de deixá-lo seguro, principalmente nos requesitos em
que no processo do fechamento forem mencionados a qualidade, a entrega e o
prazo para pagamento, normalmente este último item é o que mais lhe aflige.
Simplesmente o fato de não conseguir pagar seus compromissos nos prazos ou
condições previamente combinadas, lhe causam grande mal estar. Mostre-lhe de
alguma forma, que estais ali com objetivo de poder lhe ajudar e subtrair dúvidas
que por ventura tenha. Às vezes será preciso ter uma nova entrevista e falar
com a pessoa mais indicada e isso não significa necessariamente que perdeu o
negócio, apenas foi obrigado a adiá-lo.
“Comprador
disperso”
O disperso está sempre pensando ou
fazendo várias coisas ao mesmo tempo, vive atolado de resoluções e problemas,
começa uma coisa e termina em outra. Não sabe se casa ou bebe uma coca-cola. É
muito importante ser sucinto e breve com esse tipo de comprador, então lhe
mostre de forma bem simples os atributos e as vantagens que terá adquirindo
seus produtos incluindo se possível, bonificações e prêmios agregados no
fechamento.
“Comprador
autoritário”
O autoritário é o dono da verdade,
o sol, o astro, o sabe tudo, é o verdadeiro Manda-Chuva. Este sim pode e
normalmente fala alto, quer toda atenção voltada para si. Ele (a) vai comandar
todas as ações, mesmo que seu produto tenha acabado de sair do forno, não importa,
ele (a) já conhecia ou já teve informações a respeito. Mantenha a serenidade e
deixe que ele (a) mesmo faça a venda por você. Nunca faça nenhum tipo de
crítica, não demonstre nervosismo ou receio, anote seu pedido e saia de lá
concordando com ele.
“Comprador
sarcástico”
Enquanto Você está apresentando
seus produtos, ele (a) está procurando reparar no seu jeito, sua forma, sua
interpretação e até mesmo nos seus trajes, algo que tenha em mãos como trunfo
para de alguma forma ironizar seu trabalho, produto ou você. Não tarda e vem à
indagação: “Não vejo, ou uso, ou escuto isso desde os anos 80”. Não se
surpreenda se junto vier uma dose de crueldade ou maldade, sorria e leve na
esportiva, isso deve quebrar não só esta como outra futura cutucada siga em
frente e consiga o fechamento.
“Comprador
ingênuo”
Esse tipo de comprador concorda com
tudo e aparentemente, sua venda será extremamente fácil. Enganou-se, seu
objetivo é fazer-se de ignorante, para extrair o máximo de informações e
conseguir melhores condições de prazos ou descontos. Fique alerta, nessa
batalha normalmente o vencedor é ele (a).
Comprador
na 2ª visita
Se Você conhecer um comprador (a),
que de todas as formas, desde o início da entrevista te solicita para voltar
outro dia, pelos motivos mais estapafúrdios possíveis, tenha duas certezas, ele
(a) não simpatizou com Você ou é um comprador na 2ª ou 3ª visita. Existem
pessoas que não compram nada de forma alguma na 1ª visita. Elas precisam
conhecer o vendedor, se será visitada regularmente, se é um vendedor confiável,
se seus produtos têm qualidade e preço. Com esse tipo de comprador é bom firmar
compromissos e não faltar. Normalmente se tornam clientes duradouros e fies,
compram e pagam muito bem.
Comprador
pessimista
É muito fácil detectar esse tipo de
comprador, para ele, as coisas sempre não estão nada bem. “Hoje está chovendo,
não tem clientes na rua”, “Esse pacote lançado pelo governo, fez minhas vendas
despencarem em mais de 50%”, “Se o movimento não melhorar, serei obrigado a
fechar minha loja” e tantas outras frases do gênero que das duas uma, ou ele
não pode comprar mais nada porque está muito descapitalizado e comprou demais,
ou não teve competência para administrar melhor seu negócio, sua vida. O que é
importante junto a essa situação é poder detectar se realmente vale a pena
vender alguma coisa, será que vai honrar com mais esse compromisso. É possível
também que ele esteja usando este artifício, para afugentar vendedores. Neste
caso, você não pode ser mais um, então, deixe-o desabafar suas lamentações,
mostre-lhe alguns pontos positivos na situação por ele apresentada e com ar
amigável e compadecido demonstre seu produto e atribua relações que minimizem
suas perdas. Boa sorte!
Comprador
sínico
O comprador sínico é o mais difícil
de detectar, normalmente ele vive de aparências, lhe trata com docilidade, não
se opõem, nem faz objeções quanto ao produto oferecido, fala muito sobre prazos
para pagamento e acata todos os seus comentários com sorriso no canto da boca.
É comum no meio da entrevista, falar do seu carro novo ou da casa magistral que
está comprando, o pedido dele é o maior pedido do mês e você vai sair da lá com
a certeza de que conseguiu um cliente de 1ª linha, como nunca tinha conseguido antes.
Você acabou de fechar um negócio com um pilantra e certamente vai ter prejuízo.
Nesta situação, antes de entregar a mercadoria e comemorar, certifique-se em
que terreno está pisando, venda somente à vista e não aceite cheques.
Não sou psicólogo, mas poderia aqui
enumerar centenas de tipos de compradores e situações que levariam ao sucesso
ou o fracasso no fechamento de uma venda. O mais importante, porém, é saber que
em muitos casos, as objeções apresentadas, são apenas um modo ou subterfúgio
usado comumente pelo comprador, visando uma forma de se beneficiar com relação
a descontos ou prazos para fazer a melhor aquisição ou sentir seu ego
massageado pela vitória nessa guerra. Isso ocorre inclusive no âmbito do
inconsciente. Algumas pessoas tratam as mais diversas situações, principalmente
naquelas inesperadas, como se agarrassem a uma válvula de escape frequentemente
usada nas situações corriqueiras. Não é raro sermos tomados de assalto ou assediarmos
alguém de supetão então recorrermos dessa válvula, tanto para atacar como para se
defender. Em se tratando de vendas, assediamos aos compradores esperando por um
tipo de reação e obtemos outra, precisamos estar preparados mesmo que
inconscientemente para isso, assim como devemos partir da visão que o comprador
se preparou quer por sua experiência ou por fundamentos para nos receber. As
situações inesperadas por ambos os lados levam ao caos e frequentemente são
improdutivas, denotam inexperiência e insegurança, levando o fechamento a um
estado que denomino de ambíguo. O negócio ambíguo fica travado na esfera dos
acontecimentos pendentes, que para os vendedores foi uma semente infrutífera
lançada naquele pomar e que aguarda apenas por um vendedor mais coerente para
colher o fruto de quem semeou. Se tivermos negócios ambíguos, precisamos de melhor
preparação ou simplesmente assistir outros companheiros colhendo os frutos do
nosso plantio.
“Compromissos”
Um vendedor deve ser compromissado
com seu produto, sua empresa e seus clientes. Como já mencionei o produto deve
ser muito bem tratado, ou seja, é o bem mais precioso em seu poder, por isso é
importante que seu mostruário, folder ou catálogo, esteja sempre em condições
limpas e pronto para apresentação a qualquer momento. Um mostruário bem
apresentado e conservado é meio caminho andado para o sucesso. Seja qual for o
produto que será vendido, em todos os casos, o comprador tem que ver e fazer
uma avaliação, por isso à distinção entre seus concorrentes, pode se dar logo
em sua apresentação. Sua empresa ou representada, deve passar a melhor impressão,
portanto nunca a critique diante de seus colegas e principalmente compradores.
Seus clientes serão o patrimônio mais significativo durante toda sua jornada,
com o tempo, muitos serão amigos de longa data, por isso lembre-se sempre que
um pequeno cliente conquistado hoje poderá tornar-se uma grande potência do
mercado amanhã. Produto, empresa e clientes será sempre uma fonte de renda
inesgotável, se forem firmados compromissos que assegurem a rotina de trâmites
de relações duradouras. Todos os aspectos que alterem ou fujam dessa rotina são
considerados descompromissos e obviamente se traduzem em fracasso. Nunca deixe
seu cliente sem resposta e muito menos no esquecimento. Se não conseguir
visitá-lo mensalmente, entre em contato pelo menos por telefone, mas não deixe
de marcar presença, mesmo que seja apenas para tomar um cafezinho. Tal atitude
denota apreço e zelo, isso cria laços de gratidão e interesse.
“Interesse”
A palavra interesse está diretamente ligada a tudo e a todos. Quando
precisamos de algo, logo somos tomados por um interesse, portanto quando
estiver vendendo, crie expectativas de interesse para quem estiver comprando,
encaixe um pequeno resumo da história do produto ou da empresa em sua
explanação, mostre-lhe atributos que agreguem valor cumulativo, custo
benefício, ganho de tempo, praticidade de manuseio ou o que for de interesse
relacionado ao seu produto. Criando interesses, barreiras intransponíveis são
ultrapassadas, portas são abertas e novos rumos são determinados para a
condição e opções de futuros enlaces e desfechos comerciais. O interesse em um
produto pode vir de uma necessidade e até mesmo de uma falta qualquer, de um
sentimento ou vontade, baseado na inspiração, na ciência ou uma simples
aptidão. Independente do fator originário, saber explorar e suprir necessidades,
normalmente ajuda o estreitamento em fechamentos de negócios. Fique sempre
atento aos interesses explícitos e se puder, reflita também sobre os possíveis
fatores dos interesses implícitos que possam advir da negociação.
“Objeções”
É muito importante compreender as
objeções que um comprador venha fazer na hora em que estiver negociando um
produto qualquer. Essas objeções devem ser absorvidas pelo vendedor, sabendo
detectar se são obejeções de relutância, adversidade ao produto, a empresa ou
simplesmente objeções de caráter comercial, visando dessa forma, o comprador
estar especulando para se beneficiar de alguma maneira para conseguir melhores
prazos ou descontos significativos. Dificilmente nas negociações, objeções são
percebidas e diferenciadas pelo vendedor. Isto é ponto para o comprador. Blefe,
preços mais baratos de concorrentes, entrega mais rápidas, prazos melhores,
praticidade e bônus dentre tantas outras objeções, são apenas alguns exemplos
de objeções meramente comerciais e devem ser bem distinguidas das de outras
diversas. Nas objeções comerciais, é comum todo e qualquer tipo de
questionamento, que ponham a prova o que Você esta lhe vendendo. Jargões do
tipo “este produto é muito caro”, “eu tenho preço melhor”, “seu prazo é muito
curto”, tudo isso pode ser contornado, pondo em prática suas habilidades e
conhecimento a cerca do negócio ou produto.
Numa determinada entrevista, ao
estender minha mão para me apresentar a certa pessoa (um dos entrevistados),
fiquei com a mão estendida sem o habitual aperto de mãos. Naquele momento primeiramente
mantive a calma e a seguir comentei: o Senhor é daqueles que só aperta as mãos
quando o negócio for concretizado, estou certo?- Ele respondeu: sem dúvidas,
mas o que você tem a me oferecer?
Essa foi uma artimanha usada para
me desestabilizar logo de cara, mas não funcionou. Este exemplo serve para
mostrar, que por detrás de uma entrevista, pode haver armadilhas e falcatruas
para se tirar vantagem numa negociação. Esteja sempre preparado e alerta, pois
acredito fielmente em autossugestão, artimanhas, técnicas e princípios com
objetivos lucrativos nessa nossa guerra.
Nesse ponto da narrativa, você já
percebeu que sou defensor ferrenho dos vendedores. Meu objetivo é mostrar como
é importante nossa carreira e o que podemos fazer para explorar melhor esta
estrada, bem como, estarmos preparados para nossas negociações cotidianas,
assim como os compradores ou pelo menos grande parte deles estão preparados
para nos receber. Fazemos cursos, participamos de conferências e simpósios de
vendas e os compradores também, com muito mais frequência, pelo menos os
compradores de grandes empresas e comerciantes mais bem sucedidos. Aproveito
aqui para sugerir aos companheiros vendedores
que participem sempre que puderem dos cursos para compradores, pois as técnicas recebidas nestes cursos facilitam
nossas negociações, quando sabedores delas.
A carreira do vendedor requer
muitos cuidados durante o percurso dessa trilha. Apresentação, linguajar, modo
operacional, estratégia, rotina, organização e principalmente persistência. O
vendedor é o sujeito mais livre na esfera da própria vida. Ciente disso é
preciso se ter em mente e por em prática uma “autonorma”, visando à criação de uma rotina de trabalho.
Esquematize um horário de trabalho e não use durante esse período, tempo nenhum
para coisas pessoais ou familiares. Já reparou como parentes e amigos,
aproveitam “sua liberdade de trabalho” para lhe pedirem um favor qualquer, como
por exemplo: “aproveita que você esta nua rua, vá ao banco e pague essa conta”,
valorize seu trabalho, não perca tempo com problemas durante seu expediente.
Não confunda a liberdade que você tem para trabalhar, com a inexpressividade
que muitas pessoas acham de tão valorosa carreira. Aquele que tem um emprego
seja qual for, cumpre horário, bate o ponto, muitas vezes atura um chefe
truculento e colegas mesquinhos, fazem isso porque precisam, ou não se
incomodam e alguns até gostam, mas de qualquer forma, não podem deixar o seu
posto de trabalho em seu expediente para ir ao banco, mas você pode?- É como te
dissessem: Você não tem horário, ou seja, não tem compromisso. Ora, isso é o
fim da picada!
Se o dia parece não estar bom, não
volte para casa mais cedo. Lembre-se: o bom vendedor, sempre faz mais uma
visita. Isso quer dizer que a próxima, pode ser mais proveitosa e você não vai
querer perder essa oportunidade porque a anterior foi ruim. Tal recomendação
vale para todos os diferentes tipos de vendedores. Digamos que Você seja
vendedor por telemarketing, já telefonou para vários clientes e não obteve
sucesso, vai desistir?- Do outro lado da linha, pode ter alguém procurando por
seu produto, mas não consegue lhe encontrar. Então, repito: seja persistente e
nunca desista, essa é a chave que vai abrir a porta para o começo do seu
sucesso.
A organização de um bom vendedor é
sempre notada pelos principais negociantes do mercado. Seu mostruário ou pasta
de trabalho, dispostos de maneira clara e objetiva, facilitam o manuseio no
momento de explanar seu produto e mostram compromisso com o que tens nas mãos.
Um expositor, banner ou mostruário, deve estar sempre impecável tanto numa
entrevista como para os consumidores finais, que serão sem sombra de dúvidas, aqueles
que determinarão o êxito de sua carreira. As pessoas compram aquilo que lhes
atrai, seja pela visão, ou por qualquer um dos outros sentidos, mas com
certeza, muitos comem com olhos, como já diziam. Então faça com que comam. Em
muitas entrevistas minhas, usei dessa manifestação e obtive sucesso. Meu
mostruário era tão bonito e apelativo, que enquanto eu fazia a demonstração ao
comprador, clientes dele, já indagavam pelo preço ou quando chegaria para poder
adquirir. Aqui nesse ponto da narrativa, abro aspas para dizer que em muitas
ocasiões, preferi uma demonstração com clientes dos lojistas presentes em minha
entrevista, do que em momentos em que estive apenas com o comprador, pois na
verdade o interesse de seus clientes foram os que decidiram para o comprador o
resultado do meu sucesso.
A persistência não pode de forma
alguma ser confundida com intromissão ou perturbação. Quando uma pessoa não
está interessada no que Você está vendendo, não perca seu tempo e muito menos
tome o dela, ou seja, se a pessoa te disser claramente e olhando nos seus
olhos, que não esta interessada em seu produto, não tem porque insistir. Tente
com outra. É preciso ter um faro bem apurado para distinguir quem está blefando
e quem realmente não quer. Se for detectado blefe, aí sim, um pouco de
persistência na condução do diálogo pode reverter a situação. Quando digo que
um bom vendedor deve ser persistente, me refiro ao número de tentativas que ele
deve traçar como sendo sua meta para as visitas que terá de fazer, sejam elas:
diárias, semanais ou mensais. Comece por definir um número mínimo e diário para
suas visitas. Trace roteiros que encurtem as distâncias e minimizem custos de
deslocamento entre uma visita e outra, mas não deixe de cumprir sua meta. Trocando
em números, exemplifico aqui uma situação no caso de um vendedor de livros, com
uma comissão de 10% nas coleções vendidas a R$ 1.000,00 cada. Se demonstrar
para 10 clientes por dia, significa que fará 220 visitas (22 dias úteis) por
mês. Se obtiver êxito em 10% das visitas realizadas, conseguirá 22 vendas que,
por conseguinte lhe renderá R$ 2.200,00 em comissões. Então faça as contas no
caso do proprietário das coleções, se trabalhar com 10 vendedores com esse
potencial. Esse breve exemplo se aplica logicamente a qualquer produto ou
serviço que de forma proporcional, lhe dará uma visão mais apurada do que é
possível de se fazer, transformando suas metas em números concretos.
A única diferença entre um vendedor
e um comprador, está no momento da negociação, não sendo isto, são apenas duas
pessoas sentadas frente a frente, tentando cada uma puxar a brasa pro seu lado.
Observando tal cena de cima como mero expectador, sinto prazer em identificar
esse momento como sendo mágico, poder esperar ansiosamente pelo melhor truque ou
cartada final. O que dificilmente muitos não compreendem, é que nesse momento,
cada um exerce sua função e procura dar o melhor de si, mas em outros momentos
ou circunstâncias da própria vida, essas posições são trocadas, ou seja, o
comprador agora é vendedor e vice e versa. O melhor exemplo aqui é o do
vendedor que no fim do seu expediente, sai com a mulher e os filhos para
passear e fazer compras num shopping da cidade. Agora ele é o comprador. A
relevância dessa questão se dá pelo fato de sabermos em que posição está
atacando ou sendo atacados e o mais interessante e óbvio, é o comportamento
utilizado durante tais situações. Especula-se tanto na hora de comprar, quanto
na hora de vender.
Por várias vezes, já escutei alguém
se julgar péssimo vendedor, no entanto e normalmente estar muito bem trajado,
bem acompanhado e assumindo a liderança em meio a um bate-papo qualquer. Nesse
instante, nota-se um desperdício de talento com julgamento errôneo a cerca de
si próprio. Em tantas outras, com comportamento inverso do citado
anteriormente, alguém sem o mínimo de expressão coerente ao qual está
submetido, executando o papel de vendedor. Não importa como somos
interiormente, uns são completamente tímidos e omissos, outros são
extravagantes e faladores, porém todos são compradores ou vendedores,
desempenhando estes papéis, de acordo com o momento ou a situação em que se
encontram.
Os
tipos de vendedores mais comuns que encontramos:
Vendedor
descompromissado
Este tipo de vendedor é uma pessoa
diferente a cada dia, porém todos os dias, fala a si mesmo que seguirá as
regras estabelecidas e que a partir de hoje tudo vai mudar. Ele não tem roteiro
ou visitas marcadas, não cosegue localizar sua caneta em sua própria pasta e
vibra muito quando alguém lhe compra alguma coisa, que na verdade ele não
vendeu, o cliente foi quem comprou ou o produto quem se vendeu. Não consegue
chegar ao cliente na hora marcada ou tem uma desculpa para faltar. Numa
entrevista, consegue sair do assunto para falar de coisas que fogem do mesmo.
Na verdade, não tem regra nenhuma, se diz vendedor, mas não é, está
vendedor. Existe uma enorme diferença em ser ou estar vendedor.
Estar vendedor significa que por razões quaisquer, se encontra nessa posição e
não porque abraçou a carreira como forma de vida. Muitas vezes me deparei com
vendedores com esta característica e isso é bem comum nesse meio, mas
dificilmente, constatamos sucesso em suas investidas. Desconhece projetos,
processos e encargos que lhe são atribuídos. Metas, raramente são alcançadas,
aliás, vive perguntando aos seus colegas: qual é a meta mesmo hein? – Se lhe
forem pedidos relatórios de simples visitas, sua casa desmorona na mesma hora,
pois sua incapacidade de organização é notória e facilmente detectada por seus
imediatos. Sua vida pessoal invade a profissional e da mesma forma o contrário,
fazendo com que suas atitudes o levem a sua própria derrota e logicamente sem
conhecimento de causa, porque ele mesmo não consegue ver seus erros e muito
menos tem capacidade de dar a volta por cima.
Vendedor
inseguro
Assim como o comprador, pessoas
inseguras tendem em não tomar decisões precipitadas ou compartilhar de forma
coerente o que está vendendo. Aqui mais do que nunca o vendedor deverá estudar
bem os produtos que tem para vender. Normalmente sua voz é tremula, sua
sequencia não é lógica e tende a não concluir o propósito a que se submeteu.
Sabendo isto, suas inseguranças serão sempre contornadas.
Vendedor
tímido
A timidez pode ser um fator
resultante de inexperiência ou insegurança, entretanto ela poderá trabalhar a
seu favor, tomando-se medidas simples e que normalmente corrigem pessoas com
esse aspecto. Preparação e aprendizado são a melhor forma de combate. Torno
claro, que não adianta em nenhuma circunstância, usar de bordões decorados ou
persuasões inconsistentes, pois pior do que a timidez é a impressão de falta de
conhecimento ou fraqueza.
Vendedor
insistente
O maior equívoco de um vendedor é
confundir a boa persistência com a chata insistência. Algumas pessoas não
conseguem distinguir essa diferença e não percebem o quanto estão sendo
intransigentes diante de outras. O fato de maior importância é que simplesmente
saem da entrevista sem o pedido e são consideradas antipáticas. Como a primeira
impressão é a que fica dificilmente em outras incursões obterá o sucesso
desejado.
Vendedor
mentiroso
A mentira é sempre um mau hábito em
qualquer circunstância da vida e sempre tem pernas curtas, portanto, na hora de
uma negociação seja sempre sincero e transparente essa é a forma correta para
se conseguir parcerias duradouras e consistentes. Erram aqueles que pensam que
de uma maneira qualquer, podem enganar seus interlocutores fazendo-os de
idiotas. Esse será um cliente que não compra mais ou não volta mais. O tal vaso
quebrado...
As características tanto de
compradores como as de vendedores são as mais diferentes e diversas possíveis.
Seria necessário que todos fossem psicólogos além de compradores e vendedores,
para se ter harmonia nessa guerra, mas não são. Por isso, apenas algumas
informações se tornam eficazes, tanto de um lado como para outro. Nessa
balança, nem sempre o mais pesado vencerá, porém é muito importante que seja
sempre muito bom para ambos os lados. “Aquilo que é combinado não é caro”,
então venda, não deixe de comprar, siga o coração e não perca de vista a razão,
essa é a fórmula.
Todos apreciam um tratamento
diferenciado comprando ou vendendo, então trate sua venda como se estivesse
comprando, não perca de vista os fundamentos de uma boa negociação, fortaleça e
estreite relacionamentos com seus clientes, tornando-os amigos e mostrando-lhes
soluções, encorajando-os em suas dúvidas, colocando-se no seu lugar e querendo
o melhor.
Todo produto ou serviço tem seu
próprio apelo, use esse apelo a seu favor. Pegue seu produto e observe-o com
imparcialidade. Relacione numa folha qualquer, seus atributos, qualidades,
virtudes e objetividades, relacione também os pontos ou fatores que julgue
negativos ou fracos. Analise todos os fatores e esboce suas conclusões através
das observações prestadas. Com certeza serão encontrados pontos que pouco ou
nunca foram focados em suas apresentações. Isso pode agregar mais valor e
interesse.
Existem vários tipos de abordagem
numa entrevista ou começo dela. Em muitos casos, chegar à pessoa que decide
sobre a compra é extremamente difícil. Use de raciocínio lógico para chegar
mais rápido. Nem sempre quem estiver a sua frente é a pessoa que realmente
decide. Digamos que estejas vendendo sacolas plásticas e está diante de um
pequeno mercado abarrotado de clientes e vários funcionários atendendo no
balcão, inclusive o dono do estabelecimento e estão todos muito ocupados. Em
meio a essa confusão de pessoas só tem um jeito de conseguir sua entrevista: Levante
sua mão com a sacola mais apelativa e pergunte em auto e bom tom: “Estou
vendendo sacolas, quem trata sobre esse assunto?”- No mínimo, alguém vai
responder: “Sou eu, volte daqui a meia hora”. Seu primeiro objetivo, que era
saber quem faz as compras, foi alcançado.
Em se tratando de abordagem mais
tranquila, procure ser sucinto, cumprimente, diga seu nome e durante essa breve
apresentação o produto deve estar embutido nela, ou seja, ao mesmo tempo em que
se apresentou seu produto já estaria sendo demonstrado, facilitando assim tanto
sua abordagem, como a avaliação do comprador. Essa é uma entrada direta, onde o
comprador é pego de surpresa ou supetão, que fará com que ele tenha que pensar
e decidir rapidamente. Ponto para o vendedor. Uma pequena batalha foi vencida.
A seguir virão indagações ou objeções por parte do comprador, que deverão ser
respondidas ou rebatidas dirimindo-se dúvidas, por último a conclusão. Nessa
fase, fale sobre condições, prazos e por fim o preço. Silêncio total. Deixe-o
pensar o tempo que quiser, mas não abra a boca. Essa forma de agir, normalmente
tende levar a negociação a um fechamento positivo, ou seja, quem falar primeiro
perde ponto, portanto a partir daí, será ele quem vai decidir. No caso de mais
alguma objeção final, mostre-lhe novamente os atributos e vantagens em adquirir
seu produto, mas só mais essa vez senão, será uma insistência desnecessária e
imprudente, deixe sempre uma porta aberta.
Existem produtos que na maioria das vezes precisam apenas ser demonstrados com simpatia e cordialidade, tais produtos, são aqueles em que normalmente são procurados pelo comprador. Por si só o interesse na sua aquisição, já facilitou em 90% o fechamento do negócio para o vendedor. Sabedor disso, além da simpatia e cordialidade, acrescente uma pitada de diferenciação dos prováveis concorrentes, isso nunca falha. Um vendedor de automóveis, por exemplo, vem guarnecido de um aparato de embutidos, como propaganda, marketing, além do automóvel, que é visto com desdém, onde as fábricas trabalham incansavelmente adicionando apelos em seu produto, como, beleza, conforto, segurança, velocidade e até mesmo as condições para pagamento. A dificuldade em se vender automóveis está mais condicionada às posses e idoneidade dos compradores do que na venda em si. Logicamente é um produto como qualquer outro e quem está vendendo deve apenas saber conduzir esses apelos e facilitar da melhor forma possível o andamento principalmente da papelada necessária. Quanto menor for o tramite e entrega desse produto, mais excelência será agregada.
Por tais facilidades, vendas de
balcão podem ser melhores aproveitadas por lojistas ou comerciantes, donos de
pequenos negócios, onde constantemente observo modos comportamentais
simplesmente absurdos: maus tratos aos clientes, arrogância, palavras de baixo
calão e principalmente a insignificância dada ao cliente, esta última é o
caminho certo para a queda nas vendas. Nesse momento, o comprador torna-se o
produto fundamental e deve ser respeitado como o bem principal, estudado e
observado, para se obter o melhor resultado e a satisfação garantida. Não sendo
assim, teremos aqui mais um que não volta mais. Num estabelecimento qualquer de
varejo, se faz necessário um ambiente limpo, aconchegador e vendedores sempre
dispostos a um melhor atendimento, desde o primeiro contato até o fechamento do
pacote comprado. Abordagens do tipo: seja bem-vindo, meu nome é fulano (a),
posso lhe auxiliar no que for preciso, são palavras cordiais e serenas que
criam laços imediatamente e podem conduzir a boas vendas. Também aqui, repito,
é imprescindível a sinceridade e o interesse em poder ajudar, fazer com que o
comprador se sinta o mais bem acolhido que puder. Não é raro entrarmos em um
estabelecimento e encontrarmos certa balburdia e desatenção por parte de
vendedores que certamente não gostam do que fazem, motivados pela falta de um gerenciamento,
levando o negócio a falência e que depois choram a perda do seu emprego.
Normalmente as pessoas não gostam de reuniões e não seguem as diretrizes
solicitadas pelas empresas, ora se aceitou trabalhar neste ou naquele lugar, é
de suma responsabilidade seguir as exigências propostas em sua admissão sendo
cauteloso e criterioso com o andar de sua carruagem. Nunca julgue alguém por
sua aparência ou trajes, todos são sempre clientes em potencial e trazem lucros
para o vendedor e sua empresa.
Certa ocasião testemunhei um fato
que me deixou perplexo e parei para ver o desfecho: Um cliente entrou na loja
que eu também estava e perguntou à vendedora quanto custava o produto que ele
queria comprar, a vendedora respondeu com extrema arrogância dizendo o preço e
perguntando: porque vai comprar? O homem que estava de bermuda e chinelos tirou
um paco de dinheiro do bolso e respondeu: vou sim, mas não aqui obviamente! Deu
as costas e foi embora. No mesmo instante, percebi que ela foi chamada pela
gerente ou dona do estabelecimento e logicamente foi excluída do quadro
funcional. Ninguém gosta de ser mau tratado e isto é fato.
Expectativas
Assim como um vendedor, quando sai
em campo com a expectativa de realisar uma boa venda, um comprador aguarda por
vendedores com a expectativa de concluir um bom negócio. Quem procura acha,
portanto e sabedor disso, tal qual a guerra a que tenho me referido, é
fundamental dar o tiro certo. Isso vale para os dois lados. Digamos que estejas
vendendo cadernos escolares e que o tempo de “volta às aulas”, já passou. Sua
representada está concedendo 10% nas vendas acima de 1.000 unidades mais 5% de
bonificação em suas comissões no intuito de baixar seu estoque. Mas para quem vender
se as papelarias estão abastecidas? – Repasse parte desse bônus ao desconto
concedido diretamente a seu cliente, como por exemplo, 3%, ele terá 13% de
desconto e você permanecerá com sua comissão acrescida de apenas 2%, porém com
a diferença de estar vendendo mais e ganhando um pouco menos. Isso costuma
acontecer frequentemente, metas e lucros são alcançados bilateralmente. “Mais
vale um, que nenhum”.
Trabalho
árduo
Alguém já viu chover dinheiro? De
certo que não! – É muito comum comentarem sobre a vida de outras pessoas e
julgarem por simples despropósitos sua condição financeira. Comentários do
tipo: “fulano está nadando em dinheiro” ou “não sabe mais onde gastar”. O que
poucas pessoas fazem durante esse comentário, é questionar-se em “como poderiam
conseguir também”. Muitas vezes, o dito fulano é uma pessoa que trabalha 15h ou
mais por dia com objetivos próprios e determinação bem acima da média daquelas
mesmas pessoas que fizeram o comentário. Já conheci vendedores com ótima
condição financeira e compradores na mesma condição. Não importa o que os
outros têm, mas o que você pode conseguir se trabalhar com perseverança,
objetividade, ciência e regularidade com um produto qualquer de qualidade e boa
aceitação no mercado. Mas sempre será um trabalho árduo, físico ou mental como
outro qualquer, que produzirá riqueza.
Não raramente nos deparamos com
situações que estão além ou aquém dos nossos objetivos. Problemas inerentes a
nossa vontade ou expectativas, fatores externos e também alheios a nossa compreensão,
costumam nos remeter a fraqueza e consequentemente vem à derrota. De que forma
devemos agir diante de tais situações? Como ignorar circunstâncias
desconhecidas? Como remar contra a maré? – Sem dúvidas devemos entender e
encarar tais situações, mas com a certeza de que independentemente das decisões
tomadas diante a mesma, no fim tudo isso não passa de consequências atribuídas
a atos impensados ou decisões incoerentes, que com o passar do tempo são
esquecidas e contornadas. “O que não tem remédio, remediado está”. O mais
interessante é que muitas vezes esses fatos ficam nos remoendo e nos impedindo
de prosseguir, é impressionante a capacidade que temos de gostar de problemas,
quando o correto seria dar a volta por cima, buscar soluções diferentes, ousar
por coisas novas e desapegar da mesmice.
Não existem fórmulas milagrosas
para vencer uma guerra, mas vários sistemas de defesas que podem aliviar e até
bloquear esses ataques.
Digamos que tenhas trabalhado com
determinado produto de excelente aceitação e que te manteve confortável durante
determinado período, tornando-se absoluto no mercado, mas que agora não
corresponde mais com suas necessidades para esse momento de sua vida. Nesse
ponto, percebo que muitas pessoas não tiveram discernimento para antever tal
configuração, acomodaram-se e agora amargam o sabor do fracasso. Nem tudo está
perdido, é imprescindível que se tenha sempre um plano “B” com objetivos
similares, de forma que venha suprir as deficiências que agora se encontram por
ocasião de um sistema que já foi, mas não é mais, o “carro-chefe” de seus
intentos. Algumas pessoas insistem em viver do passado, de glórias e batalhas
vencidas com determinadas estratégias, que hoje não funcionam mais. Perceber e
conseguir reverter situações que se tornaram obsoletas, requer tempo,
raciocínio lógico, muito trabalho e fôlego (capital), para se reorganizar e por
em prática novas investidas. Novos atributos, melhorias e principalmente
metodologias deverão ser empregadas, visando novos horizontes, de forma que o
primeiro produto continue, mas que suas novas intenções, sejam no mínimo promissoras
com relação ao segundo produto que agora foi lançado. Quanto mais rápido contra
atacar, também mais rápido será o restabelecimento da situação.
Hoje, temos muitas informações
disponíveis, que podem se tornar úteis no desenvolvimento de questões
desconhecidas e até mesmo difíceis, portanto, explore os meios de acesso na
busca dessas informações, isso sempre é muito valioso e pode ajudar a enfrentar
situações que por si só seriam extremamente difíceis de obter por conta
própria. O aprimoramento vem com o conhecimento e dele se extrai a fonte que
poderá se tornar a matéria prima de uma obra qualquer. Vale lembrar que nunca
saberemos tudo, mas para tudo, alguém tem uma informação é disso que estou me
referindo. Então, explore, se concentre nesse aprendizado, experimente e ponha
em prática esses conhecimentos, nessa guerra vale tudo e os meios se
diferenciam e tendem para o lado dos mais bem informados. Observe as
tendências, crie e recrie inspirações novas ou passadas, mas modifique,
acrescente ou retire, fazendo sempre diferente e cada vez melhor. Todos têm ideias,
não descarte ou menospreze aquilo que para você pode ser o caminho que deva ser
percorrido, realizando assim sonhos e vontades que estejam conspirando a seu
favor. É importante salientar que nas mais variadas invenções, houve um toque
do inconsistente, a tentativa de personificação de uma ideia. Contudo, sempre
dependerá de trabalho árduo, erros e acertos na tentativa de conseguir aquilo a
que estejas determinado.
Amigo
Todo cliente é um amigo, quanto
maior o laço dessa amizade, maior será sua preferência e consequentemente, esse
vínculo lhe trará credibilidade e certamente lucros. Consiga laços de amizade,
mostrando-se amigo e fiel, gentil e cordial. “Água mole em pedra dura, tanto
bate até que fura”. Essa amizade só virá com o tempo, portanto a cada visita,
conquiste um pouco, assim os elos serão fechados e outras oportunidades poderão
surgir através deles. Comece essa amizade, mostrando-lhe como é importante para
você estar fornecendo seu produto para sua empresa ou estabelecimento, diga-lhe
que o desconto concedido na negociação, se deveu ao tratamento ou simpatia por
você recebida fazendo com que note sua gratidão por seu acolhimento. Outra
forma de estreitar relacionamentos comerciais é antecipar informações que
denotem privilégios por ser seu cliente, mas tome cuidado para não passar
falsas impressões ou informações que declinem sua postura ou representada. O
lançamento de um produto ou uma nova coleção, mudanças nas condições de preços
ou prazos, enfim, tudo que possa lhe fazer sentir-se estimado e bem quisto. O
sinônimo do seu produto é você, adquirindo essa marca, dificilmente você
será trocado por concorrentes, mesmo que eles tenham melhores condições de
preços e outros fatores.
Já testemunhei casos, onde clientes
informaram ao vendedor sobre a entrada de produto concorrente e que até mesmo
compraram esse produto, mas não abandonaram seus fies fornecedores amigos. Em
pouco tempo deixaram de adquirir o produto concorrente, mesmo tendo melhor
condição de preço, por não haver excelência e confiabilidade no atendimento.
Novos
clientes
Um vendedor iniciando a careira,
talvez não saiba da importância em se ter um cadastro de cada novo cliente
conquistado. Independentemente do produto ou empresa que esteja representando,
o cliente bem trabalhado, sempre será única e exclusivamente dele. É vital
armazenar essas informações em algum lugar seguro como computadores, por
exemplo, e tê-los sempre à disposição quando for preciso, pois este é um
tesouro de valor inestimável e que lhe renderá frutos por toda a sua vida,
mesmo que durante sua carreira vá trabalhar em representadas diferentes. A
importância desses dados se iguala a um currículo, onde seu desempenho nunca
poderá ser esquecido. Algumas informações nesse cadastro, além dos dados
cadastrais, são aquelas secundárias, tais como: apelido, nomes de sócios,
esposa, filhos e outros que venha julgar necessários na hipótese de contatos de
futuro. Estas informações são importantes porque mostram o apreço e estima com
cada um deles. Digamos que tenhas tido um cliente que por motivo qualquer, há
muitos anos não tens contato e que ao vasculhar seus arquivos, agora vê a
necessidade de contatá-lo novamente. Surpreenda-o falando nomes, lugares e assuntos
já conversados, no mínimo ele ficará estupefato com sua memória. Alguns
pequenos detalhes em muito contribuem para o fechamento de novos negócios.
Outro fator também extremamente importante é o fato de trocar de emprego ou
representada, seus clientes sempre lhe acompanharão independentemente de onde
estejas. Para montar um bom cadastro, indico uma planilha do programa Excel,
por ser prático e muito funcional.
Momentos
de glória e derrota
“Quem
nunca come melado, quando come se lambuza”. Esse ditado popular resume
exatamente o sentimento daqueles que pensam pouco sobre os desdobramentos de
circunstâncias inesperadas. Cito aqui
como, por exemplo, vendedores que conseguem como num passe de mágica, venderem
com extrema facilidade um produto qualquer e que por ocasião dessas fartas
vendas, imaginam que daqui por diante, não terão mais problemas financeiros,
pensando ter encontrado uma fonte inesgotável de rendimento. É muito comum se
deixarem levar pela soberba e acharem que ficaram ricos e com isso pensarem que
todos a sua volta estão em situação idêntica. Esse é o primeiro grande erro de
um vendedor. Por outro lado, achar ou dizer que a situação está muito difícil e
que seu produto não é bom, amargando o sabor da derrota, por ter vendas fracas
e pensarem da mesma forma, que todos a sua volta também estão nas mesmas
condições, esse é o segundo grande erro. Sempre existirá alguém enriquecendo e
tantos outros empobrecendo. Em ambos os casos, são questões particulares e
muitas vezes momentâneas, portanto não se anime em demasia e não se abale em
face de derrota. Siga sempre em frente com a certeza interior de estar fazendo
o melhor. Afinal, são apenas momentos. Saiba explorar e investir quando bons
momentos chegarem. Aprenda com seus erros e não perca de vista seus objetivos
diante aos reveses. “Levanta, sacode a
poeira e de a volta por cima”.
Vivemos num País de modismo e
consumo desenfreado, de oportunidades e tendências, mas é importante saber que
ondas de modismo são muito breves e tendências não são absolutas. Aquilo que já
foi febre, hoje foi substituído ou aprimorado. Precisamos de novidades sempre
constantes e que justifiquem nossas necessidades, portanto, a criatividade e o
interesse nessas questões, podem ser a chave que abrirá a porta do sucesso em
determinado período e a mesma que fechará em outro.
Expressões
incorretas
Cada um tem argumentos diferentes e
os usam na tentativa de convencer alguém a comprar seus produtos, porém,
algumas expressões usadas nem sempre são condizentes e às vezes levam a venda
ou parte dela ao insucesso. A palavra “não”, nunca deve ser empregada em uma
negociação qualquer em curso, pois ela só atrapalha e confunde seu
interlocutor, mesmo se pronunciada de forma implícita. Exemplifico dispondo de
uma situação onde um comprador em uma loja de roupas, já adquiriu um terno,
duas camisas e um par de sapatos, então o vendedor pergunta: “não quer também uma gravata não?” – Não! Essa é uma resposta automática. O correto seria dizer a
seu cliente que só está faltando à gravata e lhe mostrando duas, deixá-lo
apenas com a opção de escolha. Qual o
Senhor prefere? O sentido de negação predomina no inconsciente como forma
de relutância quando qualquer ser humano é questionado, mesmo se positivamente,
portanto evitar questionamentos usando palavras negativas, trocando-as por
alternativas, costumam surtir efeitos positivos. Questionar compradores usando
recursos que lhe permitam optar, como no exemplo citado acima, sugere uma
maneira de possibilitar o incremento de mais alguma coisa agregada a sua venda
e consequentemente lhe trarão mais lucros.
Toda negociação requer sapiência do
que esta por detrás dos bastidores, ou seja, porque ele esta comprando ou
porque alguém precisa vender. Esse “x” em questão deveria ser claro por ambas
as partes envolvidas para que se chegue ao melhor denominador comum,
entretanto, são sempre subtraídos como forma de barganha, tipo uma carta na
manga a ser usada como recurso derradeiro. Então porque não usarmos de
argumentos que ao mesmo tempo impulsionem a negociação e reflita a sinceridade
de nossas intenções. Porque um mesmo produto feito em série tem preços
diferenciados no comercio varejista, cito aqui remédios por exemplo. Acredito
que na lei da oferta e procura, estão encorajadas as formas de subversão do
preço final. Os parâmetros de preços são levados sem consideração de atributos relevantes,
exatamente pelos valores implícitos a que venho me referindo. Todos precisam
ganhar, mas todos devem também ceder. O maior vilão dos nossos tempos são os
bancos, onde seu produto, o dinheiro é comercializado da maneira mais sórdida
possível. Quando efetuamos um depósito em nossa conta, esse dinheiro fica em
reserva de domínio por um período qualquer. Milhões de depósitos e saques são
feitos todos os dias a vários anos e assim continuará, ou seja, quem deposita é
um comprador doador voluntário, mas se precisar recorrer de um empréstimo, além
de ser analisado criteriosamente e ter de estar em dia com suas obrigações
deverá incorrer nas taxas absurdas impostas que todos conhecemos. São pesos sem
medidas. As questões bancárias não me competem, mas como as pessoas podem
vender seu dinheiro para a poupança tendo um ganho de apenas 0,5% a.m e outras
tomarem empréstimo pagando em média 8% a.m? – Isto é absurdamente
incompreensível. Numa esfera global, se faz tão necessário essa compreensão,
por ser esse os motivos implícitos a que me refiro. Nas ligas menores, isso
ocorre frequentemente, causando prejuízos para quem compra e enriquecimento
ilícito para quem vende. Não saber negociar, independentemente da esfera em que
se encontrar, é a principal maneira de se jogar dinheiro fora, que em nosso
País é extremamente caro. Mas essa também é a engrenagem a que todos estamos
submetidos e vale ressaltar a importância do interesse, da oferta e da procura.
Um vendedor de automóveis trabalha
com cinco ou seis planilhas de taxas de juros de financeiras diferentes, seu
comissionamento está diretamente ligado a essas planilhas. Por uma comissão
melhor, o comprador acaba pagando quando financiado, uma quantia bem maior do
que o valor de mercado desse automóvel e obviamente sobrecarregado de juros
embutidos por longo período de tempo. O vendedor, por sua vez não tem nada
haver com isso, negociou de forma honesta e fez jus a sua comissão. Entretanto,
seria justo que os órgãos controladores, administrassem de maneira que tanto um
quanto outro pudessem selar esse acordo de forma mais justa. Um comissionamento
fixo para cada tipo de automóvel comercializado, pago pelo fabricante ou pela
concessionária. Isso faria com que o vendedor trabalhasse sempre com a planilha
de taxa mais baixa, obrigando as financeiras a baixarem seus juros.
Se as cartas fossem colocadas na
mesa de forma sincera e clara, não precisaríamos travar batalhas tão
sanguinárias nesse eterno comprar e vender, mas isso não acontece por conta da
ganância equivocada da humanidade em todos os setores da própria vida. Então,
salve-se quem puder! É assim que esta engrenagem funciona nos padrões que
vivemos, que triste, que pena...
O homem comum esta aprendendo e por
não cair mais em muitos tipos de falcatruas, vários negócios não são
concretizados. Chegará um tempo em que este abominável modelo deixará de
existir e novos rumos serão executados, límpidos e cristalinos como deve ser.
Até lá, devemos crescer e crescer procurando a forma mais eficaz e simples a
nossa subexistência.
Confirmação
Depois de muitos anos trabalhando
com vendas, constatei através de um cliente a teoria de que amando seu produto,
a venda é sempre eficaz. Ele simplesmente disse: “Poxa Toni, Você gosta mesmo
do que faz, Você vibra quando fala do seu produto”. Claro que fiquei muito
feliz, o pedido foi fechado e... Mais um cliente feito! Esse sentimento é tão
gratificante e probatório do que mencionei a capítulos atrás, que decidi
enveredar-me um pouco mais sobre ele. Toda vez que tenho uma entrevista e
consigo meus intentos, foi porque consegui passar adiante o sentimento de apego
pelo que comercializo, é como se parte da minha alma estivesse envolta numa
névoa mágica traduzindo todas as minhas expectativas referentes às negociações.
Amo o que faço e canalizo muito energia nisso, dedico-me de corpo e alma no que
produzo e tenho certeza em alcançar meus objetivos.
Estratégias
Não obstante ao fato de que sem
estratégias e modos operantes, nenhum negócio atinge suas metas, insisto em
dizer que será preciso ter coragem e ousadia em se fazer. Se um simples produto
não está vendendo, não quer dizer que o mesmo seja ruim ou muito caro. As
estratégias utilizadas podem não ser eficazes à sua comercialização. Já parou
para analisar o que está acontecendo, fez algum tipo de pesquisa ou enquete com
esse propósito, consultou fontes ou pessoas envolvidas, observou algum gráfico,
avaliou usuários, onde seu produto está deixando a desejar, a carga na
quantidade oferecida não será muito elevada, essas e outras questões sempre
devem ser observadas, para não se perder o foco. Se um produto por ventura vem
deixando a desejar quanto às estatísticas, com queda constante, é sinal que
mudanças se fazem necessárias urgentemente no lay out ou em algum item
específico, objetivando a normalização das vendas. Esperar por um desempenho
crescente sem nada se fazer é vaga utopia e desconexão com o entrosamento desse
mesmo produto. Levando em consideração a harmonia do mercado, algum entrave
ocasionalmente pode estar ocorrendo, mas perceba: não ao mesmo tempo e para
todo mundo. Alguém sempre esta comprando. Neste momento, é de suma
importância descobrir onde estão estes possíveis compradores e só tem um jeito:
visitando ou contatando todos eles e sem distinções, mostrando-lhes possíveis
novidades, lançamentos e promoções, com certeza as vendas voltam e mais fortes
elevando dessa forma seu crescimento pessoal ou empresarial.
Tudo
passa
Bons e maus momentos, alegria e
tristeza, prosperidade e decadência ou qualquer adjetivos que aqui venha a
mencionar, tanto para coisas boas como para coisas ruins, não importa, tudo
sempre passa.
Eu sempre penso muito. Aprendi
desde muito menino a conviver comigo mesmo da melhor forma possível. Não tenho
aqui a pretensão de dizer grandes verdades a respeito do meu aprendizado, mas
de certa forma, em muitas ocasiões percebi que lido bem com esse jogo
intrincado que são nossos pensamentos. Com o passar dos anos, notei em mim
certa capacidade de conviver com os reveses impostos na minha caminhada. Ao
receber qualquer notícia, informação ou ciência de qualquer coisa grave, no
começo achava impossível de resolver ou até mesmo aceitar tal fato. Hoje, paro,
respiro fundo e ao mesmo tempo em que analiso todas as possibilidades, encaro
como fato ocorrido e projeto o acontecimento como se já tivesse passado pelo
menos 10 anos. Isso não alivia de forma alguma a dor, o sofrimento ou mal estar
momentâneo, mas reduz em muito o fardo que ora venha se apresentar, diminuindo
consequentemente o problema em questão. Também encaro da mesma forma, quando
tudo parece um mar de rosas, quero como qualquer pessoa uma felicidade
constante, mas também aprendi que isso também passa. Tudo na vida sempre passa.
Sigo esse lema há muitos anos e por isso, convivo bem com essas questões e
dilemas interiores. Tenho sempre a esperança e otimismo, que as coisas a
qualquer momento podem mudar. Impulsiono-me sempre a favor dessa brisa com
interesse e modificação, afim realmente de mudar. Penso que dessa forma, estou
favorecendo um autocontrole sobre as diferentes situações a que sou submetido.
Nunca digo: “estou chocado”, ”estou magoado” ou “estou arrasado”. Logicamente
após analisar o fato ou acontecimento, é comum não dizer nada, ou apenas dizer:
isso também vai passar. As alegrias e virtudes, assim como os reveses e decepções,
também passam e ficam as lembranças, que armazeno ou destruo. Vale somente
saber, que nada ficará no vazio do esquecimento ou na monotonia da rotina, pois
a caminhada de hoje, serão as pegadas nos sonhos de amanhã.
Sete
bilhões de pessoas
Em Outubro de 2011, essa foi à
marca alcançada por nós, seres humanos. Difícil comensurar e prever no que isso
dará. Imagino uma rede imensa e intrincada com vontades e opiniões próprias,
governadas e ao mesmo tempo desgovernadas por seus feitos. Todos são astros
onde cada um dos outros são planetas que devem girar ao redor de todos os
outros. Na verdade, não passamos de meros inquisidores do no nosso semelhante,
agindo como se fossemos únicos dentro dessa nossa cruel, inverosímel e
embriagada forma de pensar. Já notou como seus problemas são maiores e
inigualáveis, diante aos problemas dos outros?- Com absoluta certeza, afirmo
que o problema de todos os outros, também são pensados como sendo maiores que o
seu. Isso deve gerar polêmica em outras esferas, quiçá tão elevadas e
complacentes em nos ajudar. É muito difícil compreender os problemas dos
outros, os seus já lhe bastam e essa deve ser a causa primária de sempre se
achar que o seu problema é maior que o do outro. Tente contar um problema a um
amigo ou pessoa conhecida, note que sua resposta será o conto de um problema
dela mesma e em nenhum momento será tentado resolver ou te ajudar com o seu
problema. Isso é normal. Desista de mostrar ou comentar seus problemas, a
solução deles só dependem de Você e de mais ninguém. Aliás, eles estão tão
concentrados nos seus problemas interiores, como poderiam ter espaço também
para os seus? São sete bilhões de cabeças problemáticas pairando sobre este
globo, então não esqueça: você é só mais uma.
Para qualquer ser humano, é sempre
muito difícil compreender, porque certas questões tanto atrapalham como impedem
seu crescimento profissional. Em razão de sua própria maneira de agir e pensar,
obstáculos e percalços em sua jornada costumam lhe remeter a pensar em
problemas que dificultam suas ações. É de suma importância conseguir separar os
problemas pessoais de sua vida profissional, se quiser lograr êxito. Não temos
uma fórmula para isso, seria como se fossemos robôs ou autômatos, mas essa
questão é relevante demais para não ser abordada. Criar mecanismos ou máscaras
como paliativos, ajudam até certo ponto dependendo do problema, mas conseguindo
amenizá-los internamente, com o passar do tempo, relaxam e se amoldam as novas
situações. A própria dinâmica da vida é o “antibiótico” e único remédio eficaz.
Revertendo
situações
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