Maciez dos sentidos
Lábios alegres entregam-se,
Encontram-se na maciez dos sentidos.
Unidos desde sempre,
Ansiosos, sorridentes.
Como sempre desejados,
Neste encontro usual,
Quase sempre casual.
Flamejante, intenso perde o senso,
Desabrocha o subconsciente, sente rente,
Se apruma e coaduna, incessante se
Culmina, como obra prima.
E na cumplicidade
Duplicada deflagrada inerte,
Almejada e alcançada
Se enlouquece.
AB Jan / 2015
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