quinta-feira, 21 de maio de 2015

A estrita relação entre mim e meu livro.


A estrita relação entre mim e meu livro.

Eu sempre achei que escrever um livro fosse a coisa mais difícil a se fazer. Relutei por anos a fio pensando na melhor história que eu pudesse contar sem nunca parar para pensar no que os leitores pudessem gostar ou os seus desejos de leitura. Fui em frente e depois de vários esboços iniciei a escrita de Vida! Uma Viagem pelos Mundos


A começar pelo título e crítico em demasia como sou julguei inicialmente ser um título muito grande e difícil de guardar. Não acho comercial e sei que o assunto tem um campo de leitura muito restrito. Na verdade escrevi sobre aquilo que penso, pelo menos acredito que no futuro, algo mais ou menos parecido com a história do livro possa acontecer: fatos que considero fundamentais e a realidade da existência de outros mundos habitados por seres muito semelhantes a gente aqui da terra.  

Por fim, depois de oito meses concluí a história e só então descobri a maratona a ser enfrentada para que o livro possa estar na prateleira de uma livraria.
Ao terminar o livro, a primeira coisa que fiz foi ir a Biblioteca Nacional para registrá-lo. Lembro-me de estar aflito pensando que alguém roubaria minha ideia e depois de esperar por três meses, finalmente a carta do registro estava nas minhas mãos. 

Descobri nesse tempo que uma revisão ortográfica profissional, não custa menos de R$ 1.500,00 e que a capa fica em torno de R$ 300,00, diagramação R$ 200,00, sem contar com ISBN - 240,00 e para transformá-lo num simples e-book em EPUB, mais R$ 350,00.
Nas pesquisas realizadas descobri também que existem várias Editoras que oferecem estes serviços com descontos e várias formas para pagamento, mas o livro é uma produção independente sem garantia nenhuma de venda. Então, eu mesmo produzi a capa e acho que ficou bem legal, mas bateu uma certa insegurança em relação a revisão e passei a revisar criteriosamente todo o manuscrito de acordo com meu próprio julgamento.

A saída é encontrar uma Editora que se interesse pela obra e publique o livro apostando no trabalho e na história, desta forma sem despesas para o autor e a distribuição alcança várias livrarias em todo o País, com o marketing da própria  Editora.

Mas estamos no Brasil. Aqui, somente 2% da população são leitores assíduos, um número extremamente baixo diante a elevada quantidade de novos e tradicionais autores. É importante ressaltar que, por ser desconhecido logicamente a preferência das Editoras é dos autores já conhecidos e publicados minimizando os riscos e custos na aposta dos novos. Assim, os critérios e avaliações passam pelo crivo de uma peneira reduzindo significativamente as chances de um novo autor em ser publicado.

Mas eu gostei da minha história e mesmo com erros e acertos disponibilizei a leitura Aqui, com a intenção de obter críticas e comentários sobre a obra.

Eu já perdi as contas de quantas vezes eu li e obviamente cheguei há algumas conclusões:
- Sem falsa modéstia acho minha obra de ficção interessante.
- Acredito que uma Editora do gênero irá publicá-lo.
- Não me considero escritor, mas um contador de histórias.
- Depois que comecei a escrever, não consegui mais parar.
- Em razão de ter escrito o livro conquistei vários amigos virtuais.

AB Maio / 2015

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