quarta-feira, 6 de junho de 2012

Gigante Rosa, Raiz e Nascente


Gigante Rosa, Raiz e Nascente

Em algum lugar distante e desconhecido, eis que surge no horizonte algo muito diferente do que estamos acostumados a contemplar em nosso planeta. Uma esfera espessa e densa de cor rosada e que se expande, se dilata parecendo o pulsar de uma breve explosão. Era lindo, era tenebroso, calmo e muito reluzente. Sua imensidão cobria praticamente todo horizonte que por sua vez mais parecia estar se encolhendo diante daquela magnitude.
Meus olhos embotados de uma mistura de êxtase e temor já não enxergavam mais com nitidez e aquela realidade absurda, que se fragmentava em bilhões de pedaços tragados para dentro de si própria.
Contrariamente ao que se pudesse imaginar não foi o lapso de um breve instante, mas o iniciar de uma seção de estrondos, como se quebrassem a barreira do som. Dia após dia aquela esfera que se perpetuava, consumiu tudo e a todas as formas existentes naquele lugar, modificando completamente a paisagem cotidiana. Agora é assim.

As explosões não assustam mais, nem os ventos são mais gelados, nem a luz é incandescente. Gotículas dos fragmentos se fundem com a irrealidade do estado geral. Uma chuva de cor negra vem em espasmos a consolidar uma nova era. Seres brotam do chão como se fossem plantas a desabrochar vistas em câmera rápida, muitas, várias, milhões delas. 
Na calmaria, uma fonte de vida se inicia dando lugar a novos tempos...











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