domingo, 3 de junho de 2012

Mundos


Mundos

Muitas pessoas creem na existência de outros mundos. Uns o anteveem observando pelo lado espiritual e outros pelo lado científico. Observados por qualquer ângulo, intuímos sempre em mundos melhores que o nosso, mas não deve ser bem assim.
Voltando ao tempo das cavernas, consigo me situar exatamente, como se tivesse vivido naquele tempo, ou seja, consigo me imaginar com uma lança em punho atacando um grande animal, junto a outros parceiros, para levar o precioso alimento a nossa tribo. Visualizo assassinatos e barbáries acontecendo diariamente e também momentos de prazer pelo prazer de obter prazer.
Se acreditarmos na existência de outros mundos, é claro que nesse lapso de instante em algum lugar do Universo, um mundo semelhante a este agora descrito, deve estar sendo vivenciado com mais ou menos essas mesmas situações. Em outro, uma espécie de mundo medieval e em tantos outros as mais variadas situações já vivenciadas aqui na Terra.
Projetando essa viagem por outros mundos, chegaremos ao ponto no qual em outro planeta se vive da mesma forma pela qual estamos vivendo hoje aqui, e indo mais além, divago por mundos logicamente mais adiantados que o nosso.
Na relação entre vida e morte, o lado espiritual nos leva a crer que é perfeitamente possível deixar um mundo e de acordo com um tipo de ascensão proposta a existir em mundos ora equivalente ou superior ao anteriormente deixado.
De acordo com uma espécie de depuração espiritual e crescimento intelectual e científico, somos impulsionados a estes mundos a fim de prosseguirmos com a evolução, levando a experiência das vidas pregressas como bagagem para as próximas. Entretanto, acredito que a cada novo mundo galgado diminuem-se os fardos do corpo e aumentam as responsabilidades morais.
Ouvi outro dia numa pequena palestra espiritual, sobre o número dos sentidos que utilizamos aqui na Terra, que nos dá o total de cinco, mas que num mundo superior a este, ou seja, no próximo a seguir, esse número se eleva para 16 sentidos. Tento de todas as formas conceber quais seriam esses 11 sentidos a mais e percebo o quão ainda estamos limitados: acho que poderíamos enxergar em 360º, ouvir de acordo com a concentração, cheirar pelos poros, degustar com sensações por todo o corpo e tatear de forma mais abrangente. Mas, por mais que tente, não consigo sair dos cinco sentidos.
O corpo com certeza deve ser mais etéreo, mais leve e livre de doenças, não deve ser necessário ingerir a maioria dos alimentos de que aqui precisamos. Será que podemos voar?...Como nos reproduzimos? A sensação do orgasmo deve estar presente em todos os sentidos... Quem sabe?
Tudo isso será apenas o próximo passo. E depois?- Ainda mais além, como será? – Realmente me deparo com a incapacidade de penetrar nesses desígnios, mas pensando desta maneira, é certo querer se libertar e se fazer merecedor de poder estar engajado em mundos quiçá mais evoluídos.




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