Fluminense, a eliminação da Copa Libertadores da América 2013.
Um jogo de 180 minutos, um time que não chuta a gol, um
técnico sem inspiração, uma competição onde vale tudo, uma diretoria que
precisa rever alguns conceitos.
O adversário era o Olímpia do Paraguai. Poderia ser qualquer
equipe Sul Americana as conclusões seriam as mesmas.
Nos primeiros noventa minutos, do primeiro jogo, em casa e com 78% de
posse de bola um placar de 0X0, isso deixou para a segunda metade, o segundo jogo, fora
de casa, uma pequena vantagem de poder empatar por qualquer resultado com gols
ou uma simples vitória. Pois bem, veio a segunda fase, o segundo e decisivo confronto e o Fluminense sofreu a
virada, ainda no primeiro tempo e o placar foi mesmo 2X1 para o Olímpia. No começo do jogo, parecia que seria uma noite de glória, mas com uma estratégia que não surtiu resultado positivo, como alçar bolas na
área do Olímpia a cada 3 minutos, nos dois jogos consecutivos, tendo 11 jogadores na defensiva dentro da
grande área, a solução óbvia e coerente seria o chute de longa distância e
dribles ofensivos próximos a grande área, objetivando faltas e cartões amarelos
e consequentemente cartões vermelhos, desestabilizando assim aquela retranca.
Mas o que se viu, foi a insistência numa forma de jogar errada. Mais importante
que ganhar ou perder, é saber jogar o jogo, conhecer a forma de jogar
exclusivamente essa competição e isso, definitivamente o Fluminense ainda não
aprendeu. O domínio territorial era do Fluminense e fazendo um
gol antes dos 10 minutos de jogo, percebi ali um certo “e agora professor, o que
fazemos? Estamos ganhando de goleada!” O Olímpia fez o placar que precisava em
5 minutos e o jogo poderia ter 15 horas que o resultado seria o mesmo.
É notório e sabido que times Sul Americanos, usam e abusam
de todo tipo de catimba, ante jogo e de artimanhas, um verdadeiro vale
tudo e conivência por parte dos juízes e da CONMEBOL, então o certo é jogar
assim? Ou seria melhor não querer participar da competição, uma decisão que compete a
diretoria do clube analisar e rever seus conceitos.
Por: A. Bencardino